O Transtorno Ciclotímico é caracterizado pela presença de períodos com sintomas hipomaníacos e depressivos por pelo menos dois anos (mas não satisfazem critérios para episódio hipomaníaco e nem para episódios depressivo), pelo menos metade do tempo antes deste período de dois anos e o indivíduo não esteve mais de dois meses sem sintomas. Se houver um episódio depressivo maior, maníaco ou hipomaníaco, o diagnóstico será mudado para o respectivo transtorno.

A prevalência é de 0,4% a 1%, sendo aparentemente igual em ambos os sexos na população geral.

Começa no fim da adolescência ou início da vida adulta, com risco de 15% a 50% de desenvolvimento de transtorno bipolar tipo I ou tipo II.

Familiares de indivíduos com Transtorno Ciclotímico tem mais transtorno bipolar tipo I e tipo II e depressivo maior, mais consumo de substâncias. Familiares de indivíduos bipolares tipo I têm maior risco de desenvolver transtorno ciclotímico.

Fontes:

1) Sadock BJ, Sadock VA, Ruiz P. Compêndio de Psiquiatria - 11ed: Ciência do Comportamento e Psiquiatria Clínica. Artmed Editora; 2016.

2) American Psychiatric Association. Diagnostic and statistical manual of mental disorders (DSM-5 (R)). 5th ed. Arlington, TX: American Psychiatric Association Publishing; 2013.