If it's not anyone’s, it’s ours. The exit door and its crossroads in the Brazilian Health System

Resumo do artigo

O hospital geral, historicamente, é o local de atendimento aos pacientes clínicos e cirúrgicos, local onde não há espaço para pacientes com transtornos mentais. O estigma afeta tanto os pacientes como as suas famílias e os profissionais de saúde que cuidam deles. Desde a Reforma Psiquiátrica Brasileira, essa realidade vem mudando gradativamente. Os profissionais de saúde mental que atuam em hospitais gerais estão habituados a lidar com pacientes de todos os tipos, sejam eles portadores de transtornos mentais ou orgânicos (neurológicos, metabólicos, infecciosos, entre outros). Se o paciente não estiver em coma ou acordado o suficiente para se expressar com clareza, há grandes chances de ser levado à emergência psiquiátrica para avaliação. Até hoje prevalece entre os profissionais de saúde a ideia de que o lugar da loucura é no hospital psiquiátrico, portanto o paciente psiquiátrico, quando dentro do hospital geral, tem que ir para a enfermaria psiquiátrica, independentemente de ter ou não alguma condição médica, inclusive aqueles casos com demandas sociais. A equipe de saúde mental luta para encontrar formas de lidar com o estigma e o abandono desses pacientes, bem como formas eficientes de conduzi-los à alta hospitalar.

Como citar este artigo: Dutra PEP, da Silva CRM, Cruz JLS. If it’s not anyone’s, it’s ours. The exit door and its crossroads in the Brazilian health system. Ethics Med Public Health. 2021;16(100616):100616. Available from: http://dx.doi.org/10.1016/j.jemep.2020.100616