Os sintomas são idênticos aos da esquizofrenia, porém a diferença é no tempo de duração.
Trata-se de uma síndrome psicótica que dura entre 1 mês e 6 meses, incluindo as fases de pródromos, fase ativa e fase residual.

Apesar de poder haver prejuízo social e profissional importantes, não é obrigatório que isso aconteça para que se diagnostique o transtorno esquizofreniforme.

É intermediário (em duração) entre o transtorno psicótico breve e a esquizofrenia.

Como em geral não se sabe da progressão, o diagnóstico de transtorno esquizofreniforme é provisório e, caso persista por mais de 6 meses, o diagnóstico deve ser mudado para esquizofrenia.

Não existem atualmente exames laboratoriais ou testes psicométricos para o transtorno esquizofreniforme.

A incidência do transtorno esquizofreniforme é similar à da esquizofrenia.

Cerca de 1/3 dos indivíduos com transtorno esquizofreniforme irá se recuperar.

Os 2/3 restantes permanecerão sintomáticos e serão diagnosticados com esquizofrenia ou transtorno esquizoafetivo.

Familiares de pessoas com transtorno esquizofreniforme têm risco aumentado de desenvolver esquizofrenia.

A funcionalidade no autocuidado, na escola e no trabalho é comprometida, assim como nas relações interpessoais, assim como na esquizofrenia e no Transtorno Esquizoafetivo.

Aqueles que se recuperam do transtorno esquizoafetivo têm uma melhor evolução funcional.

Fontes:

1) Sadock BJ, Sadock VA, Ruiz P. Compêndio de Psiquiatria - 11ed: Ciência do Comportamento e Psiquiatria Clínica. Artmed Editora; 2016.

2) American Psychiatric Association. Diagnostic and statistical manual of mental disorders (DSM-5 (R)). 5th ed. Arlington, TX: American Psychiatric Association Publishing; 2013.